Despertem o mundo! Este é o chamado que o Papa Francisco faz aos consagrados em uma carta publicada pela abertura do Ano da Vida Consagrada, que começou no domingo (30)
Saber transmitir a alegria e a felicidade da fé vivida em comunidade, de fato, faz crescer a capacidade de atração da Igreja. É o testemunho do amor fraterno, da solidariedade, da partilha que dá valor à Igreja. Uma Igreja que deve forjar profetas visionários e capazes de interpretar os acontecimentos, denunciando o mal do pecado e da injustiça.
Francisco não tem expectativas de que os consagrados mantenham vivas certas “utopias”, mas que saibam criar “outros lugares”, onde se viva a lógica evangélica do dom, da fraternidade, da diversidade e do amor recíproco. O lugar ideal para que isso aconteça são as comunidades dos Institutos aos quais se pertence e que não deve ser uma realidade isolada. Ao contrário, o Papa expressa seu desejo de que este Ano da Vida Consagrada seja a ocasião para que se estreitem os laços de colaboração entre as diversas comunidades – até mesmo de Igrejas diversas – no acolhimento de refugiados, na proximidade aos pobres, no anúncio do Evangelho, na iniciação à vida de oração”.
Na Carta aos consagrados e às consagradas o Papa não esquece do importante papel dos “leigos que, com os consagrados, partilham ideais, espírito e missão”. Deste ponto, a última exortação da carta de Francisco vai aos irmãos no episcopado para que sejam solícitos no promover nas respectivas comunidades “os carismas distintos, apoiando, animando e ajudando no discernimento para que a beleza e a santidade da vida consagrada resplandeça na Igreja”. (SL/RB)
(Rádio Vaticano)
"Pascom Santos Anjos"
Mauro Lucas Ferreira
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